sábado, 26 de janeiro de 2013

Esforço: a chave que abre a porta para nossas conquistas


Acordar cedo, trabalhar, estudar, cuidar da casa. Esses e outras dezenas de atividades fazem parte do nosso dia a dia. Uns trabalham mais, outros menos. Porém uma coisa é certa: todos nós precisamos nos esforçar contínua e diariamente para cumprir nossas obrigações.

No livro de Lucas, capítulo 3, versículos 22-29, o Senhor Jesus nos fala sobre essa pequena palavra, o esforço, mas que, se realizada com empenho, causará grandes impactos e profundas transformações em mim e em você, positivamente falando, é claro.

Em algumas versões bíblicas aparece a palavra “porfiar”, cujo significado é lutar, procurar, esforçar, empenhar. Essa palavra é o segredo da nossa vitória. Quando indagado da possibilidade de alguém entrar no Reino de Deus (ser salvo), Jesus responde que somente conseguirá aquele que porfiar.

            O ser humano é muito acomodado. Quantas vezes não ficamos sentados pensando que tudo poderia ser mais fácil, quantas vezes já não ouvimos a frase: “dinheiro não cai do céu, vai estudar, vai trabalhar”? Se caísse seria bom, mas como a realidade é outra, precisamos correr atrás para consegui-lo, uma vez que, desde o princípio Deus nos mostra que seria por meio do nosso suor que ganharíamos o pão (Gn 3:19).

Do mesmo modo que nos esforçamos no mundo natural, por que não nos empenhamos mais ainda no espiritual? O capitulo 16, vrs. 16 de Lucas nos ensina que o esforço tem que estar presente na vida daqueles que desejam entrar no Reino dos céus. Ou seja, como conseguiremos aprender as escrituras se nela não meditarmos? Como ouviremos a resposta de Deus se não orarmos? Como alcançaremos os dons e talentos do Espírito se não buscarmos? Como acontecerão conversões se não evangelizarmos? Há coisas que Deus faz, mas outras é nossa obrigação fazer, se quisermos agradá-lo e sermos vistos como obreiros aprovados (I Tm 2:15), fora isso podemos ficar sentados, esperando a morte chegar, e com ela a condenação, pois não passamos de inúteis nesse mundo.

O próprio Jesus nos dá exemplo de um verdadeiro adorador. Nos quatro evangelhos vemos o constante serviço que prestava ao Pai, visando a propagação da Palavra. Uma hora curava, outra ensinava, outra meditava no templo, orava e nunca parava. Se ao servo cabe ser igual ao seu senhor, procuremos, então, agir semelhante a Cristo.

João 5:39 mostra que não devemos apenas ler a Bíblia, mas sim meditar, ou seja, necessitamos ir além das palavras que nossos olhos lêem, precisamos coletar mais conhecimento através de livros, dicionários, perguntando o que não compreendemos, buscando a revelação divina. Não podemos dizer que somos servos do Deus altíssimo se não O conhecemos (Os 4:6; 6:3,6; Sl 1:2).

O Senhor não quer que apenas oremos, mas que persistamos em oração, dia e noite, com clamor e suplicas perante Ele (Lc 18:1). A santificação (separação do erro) também requer esforço diário (Hb 2:14), pois não é com corpo mole que venceremos as tentações e as artimanhas do diabo.

 A falta de ação, de movimento, de trabalho será a nossa própria destruição. A nossa dedicação granjeia recompensas do Alto. Uma vida parada vira oficina do diabo. Coloque-se na posição, deixe o Senhor agir, deixe Ele te usar. Quando não trabalhamos para Cristo, deixando outras coisas dominarem nosso tempo, Satanás ri, Deus chora.

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